Pode ser o trânsito infernal de um fim de tarde, os prazos apertados no trabalho, um problema com alguém da família… Para cada pessoa, várias situações podem ser estressantes. E todo esse estresse pode afetar a imunidade.1
O estresse faz parte do ser humano e é visto até como um mecanismo de defesa. Trata-se de uma reação fisiológica diante de uma ameaça real ou um estado antecipado de medo.2
Mas, ao mesmo tempo que o estresse pode ajudar o organismo a se preparar para o que vem pela frente, quando ele se torna algo persistente ou crônico pode acarretar uma série de problemas, abrindo espaço para o desenvolvimento de doenças2 e prejudicando o sistema imunológico.1,2
Para começar, temos que lembrar que estresse é algo pessoal. Situações do dia a dia podem afetar diferentes pessoas de diferentes formas. Algumas podem não se importar e relevá-las. Outras, porém, podem se sentir irritadas ou, então, estressadas.1
Assim, o estresse pode ser entendido como as respostas físicas e mentais causadas por estímulos externos na relação entre a pessoa e o meio.1 E esse estresse emocional tem capacidade de baixar a imunidade, o que pode levar ao desenvolvimento de uma série de doenças.1
Quando estamos estressados, vivemos alterações físicas e psicológicas que geram mudanças em nosso comportamento físico e emocional.3 Dentre essas mudanças, podemos citar o aumento na produção de alguns hormônios, como cortisol e adrenalina.3
A adrenalina faz o coração bater mais rapidamente, aumenta a pressão sanguínea e dá mais energia. Já o cortisol faz subir os níveis de açúcar no sangue e é responsável por reduzir funções que seriam não essenciais ou prejudiciais em uma situação de luta ou fuga. No final, há alterações em diversos sistemas, incluindo o imunológico.4
Toda essa resposta do organismo ao estresse costuma ser autolimitada. Quando a ameaça passa, os níveis hormonais tendem a voltar ao normal, assim como a frequência cardíaca e a pressão. O problema é quando o estresse se torna constante, fazendo com que o organismo fique sempre nesse estado de alerta. Nesse caso, aparecem os problemas de saúde e emocionais.4
O sistema imune é formado por células, proteínas, órgãos e tecidos que trabalham em conjunto para proporcionar proteção contra doenças, e ele pode ser diretamente afetado pelo estresse.5
Durante o estresse agudo, aquele que dura alguns minutos, certos tipos de células são mobilizados para a corrente sanguínea, potencialmente preparando o corpo para qualquer ameaça. Isso aumenta os níveis de proteínas inflamatórias no sangue. Esse é um tipo de resposta necessária a curto prazo para, por exemplo, eliminar organismos patógenos e iniciar a cura.5
Já o estresse crônico, que dura de dias a anos, também está associado a níveis mais elevados dessas proteínas inflamatórias. Porém, nesses casos, a inflamação sistêmica crônica causa desregulação do sistema imunológico e aumenta o risco de doenças crônicas.5
Outra consequência do estresse crônico é a ativação de vírus latentes, quando certos vírus passam a “residir” no corpo indefinidamente após a infecção. A ativação latente de um vírus pode refletir na perda de controle imunológico sobre ele. E quando isso se torna frequente, pode causar desgaste no sistema imunológico.5
Há ainda aqueles hormônios liberados em situações estressantes. Já demos uma palinha do que é isso, mas agora explicaremos com mais detalhes, afinal, eles também fazem parte da relação entre estresse e imunidade.
Cortisol é conhecido como o hormônio do estresse.4 A liberação do cortisol a partir do córtex adrenal prepara o organismo para lidar com “agentes estressores”, sejam eles metabólicos, físicos e/ou psicológicos. Ou seja, serve como um mensageiro cerebral para a regulação do sistema imunológico contra invasores.6
O sistema imunológico, por sua vez, produz mensageiros químicos (citocinas) que servem como mediadores entre as respostas inflamatórias e imunes do organismo. Eles também mediam os sistemas imunológico e neuroendócrino (responsável pela produção, por exemplo, do cortisol).6
As citocinas pró-inflamatórias liberadas estimulam o sistema nervoso central, ativando o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (relacionado à produção de cortisol).6
A consequência é que a liberação excessiva desse hormônio, como ocorre no estresse crônico, pode predispor a mais infecções devido à supressão das reações imunitárias do organismo.6
A adrenalina é outro hormônio envolvido nesse processo que tem relação com estresse e imunidade.1,3 Relembrando, o aumento da adrenalina, ao lado do cortisol, pode fazer:
Tudo isso age de forma a diminuir a atividade e a eficiência do sistema imunológico. Isso porque, com o tempo, nos casos em que imunidade e estresse crônico estão relacionados, as defesas do organismo deixam de responder rapidamente às ameaças.1
Depois dessa quase aula de biologia e ver como o estresse baixa a imunidade, conheça quais são os sintomas comumente relacionados ao quadro e ainda algumas dicas para lidar melhor com o estresse e cuidar da imunidade.
Quando o estresse "desregula" o sistema imunológico, ficamos mais suscetíveis a uma série de "ameaças", incluindo doenças auto-imunes, inflamatórias, infecciosas e alérgicas.6
Além do estresse bagunçar as nossas defesas, veja outros sinais de que a sua imunidade anda baixa:7
Saiba mais sobre imunidade baixa e como se cuidar
Além disso, o estresse, por si só, tem seus sintomas, que afetam tanto o corpo quanto o humor e o comportamento.8 Veja alguns exemplos nas listas abaixo.
Sintomas físicos:
Leia mais: Cansaço: o que é, sinais, causas e tratamento
Sintomas no humor:
Sintomas no comportamento:
Mas não é preciso deixar se abater e nem ver a sua imunidade indo por água abaixo por conta do estresse. Se necessário, procure um profissional de saúde. Consultas com um psicólogo, por exemplo, podem ajudar a descobrir as fontes de seu estresse e te mostrar novas ferramentas de enfrentamento.8
Você também pode tentar manejar o estresse com algumas dessas ações:
Além de tentar manejar o estresse, você também pode tomar atitudes para aumentar a sua imunidade. Uma sugestão é incluir a vitamina C em sua rotina. Ela é conhecida por fortalecer o sistema imunológico9,10 e ainda tem ação contra os radicais livres, pois possui função antioxidante.9
Precisamos ingerir diariamente vitamina C, preferencialmente com uma alimentação saudável e equilibrada. Ela pode ser encontrada em série de alimentos, como laranja, limão, kiwi, morangos, tomates, pimentões, vegetais crucíferos (como couve-flor e brócolis), entre outros.9
Quando necessário e indicado por um profissional da saúde, a vitamina C também pode ser ingerida na forma de suplementos.9,10 Nesse caso, você pode contar com:
E para quem precisa complementar a alimentação com outros nutrientes importantes para a saúde, há, ainda, Targifor® Imunidade A-Z13 e Targifor® Imunidade A-Z Mulher14 (antigos Pharmaton Imunidade & Energia e Pharmaton Beleza & Energia, agora com novas embalagens e fazendo parte da linha de produtos Targifor®)
Esses suplementos alimentares foram desenvolvidos com uma seleção de vitaminas e minerais, além de ômega 3, para ajudar a fortalecer a imunidade, entre outros benefícios. Os dois produtos são de uso adulto (acima de 19 anos).13,14
Agora que você já conhece a relação entre estresse e imunidade, fique confira outros conteúdos que produzimos para você:
*Em comparação com Targifor Cewin® 500 mg comprimidos de liberação prolongada.