O sistema imunológico determina uma boa resistência do corpo contra microrganismos causadores de doenças. E você sabia que essa linha de defesa do nosso organismo é formada por diferentes tipos de imunidade?1
Entender mais sobre esse ecossistema pode te ajudar se proteger, afinal, quando algo não vai bem com o sistema imunológico, você fica mais suscetível a enfermidades e ainda pode ter problemas como inflamações, doenças autoimunes, distúrbios de imunodeficiência e reações de hipersensibilidade (como alergias).2
A seguir, vamos entender melhor esses tipos de imunidade e ver dicas simples que vão te ajudar a manter as defesas do organismo em dia!
Existem dois tipos de imunidade: imunidade inata (ou natural) e imunidade adquirida (ou adaptativa).1 Esses dois sistemas trabalham em estreita colaboração e assumem tarefas diferentes, formando o sistema imunológico.1
Já o sistema imune, por sua vez, é um conjunto de células, produtos químicos e processos que funcionam para proteger a pele, as vias respiratórias, o trato intestinal e outras áreas do corpo de bactérias, fungos, parasitas, vírus, células cancerígenas e toxinas.2
Todo esse sistema é formado justamente por duas “linhas de defesa”: a imunidade inata (ou natural) e a imunidade adaptativa (ou adquirida).1 Vamos entender:
O sistema imunológico inato é a primeira linha de defesa do organismo contra a entrada de microrganismos no corpo. Ele tem uma resposta defensiva padrão para todos os germes e substâncias estranhas, sendo também chamado de “inespecífico”.1
Esse tipo de imunidade age rapidamente: por exemplo, bactérias que entraram através de uma pequena ferida são detectadas e destruídas no local em poucas horas. No entanto, o sistema inato tem poder limitado para impedir a propagação de germes.1
Isso acontece porque a imunidade natural é um mecanismo de defesa que age independente do microrganismo invasor e que não possui memória imunológica. Ou seja, é incapaz de reconhecer ou “memorizar” o mesmo patógeno caso o corpo seja exposto a ele no futuro.2
O sistema imunológico inato consiste basicamente em:
Os mecanismos da imunidade inata estão envolvidos nas fases iniciais de uma infecção e podem ser eficazes na sua eliminação. Porém, microrganismos podem desenvolver estratégias que os ajudam a desviar ou dominar esse mecanismo de defesa, estabelecendo um foco infeccioso a partir de onde podem se disseminar.3
Quando isso acontece, a resposta imune inata “prepara o terreno” para a indução de uma resposta imune adaptativa.3 E, então, chegamos ao próximo item entre os tipos de imunidade.
O sistema imunológico adaptativo “assume o controle” se o sistema imunológico inato não for capaz de destruir os germes, agindo contra o microrganismo específico que está causando a infecção.1
Porém, para fazer isso, esse tipo de imunidade precisa, primeiro, identificar o germe invasor, o que o torna mais lento se comparado à imunidade inata, mas, ao mesmo tempo, mais preciso.1 Ele age assim:
Essas respostas da imunidade adaptativa são a base para uma imunização eficaz contra doenças infecciosas.2
Para entender ainda mais sobre a atuação desse tipo de imunidade, a adaptativa, vamos a uma pequena aula de biologia. Ela é composta por linfócitos T, linfócitos B e anticorpos no sangue e em outros fluidos corporais, cada um tendo um papel importante na proteção do corpo contra invasores.1
Por exemplo, os linfócitos T são produzidos na medula óssea e são capazes de detectar células infectadas por vírus ou células tumorais e as destruírem. Eles conseguem ativar outras células do sistema imunológico a fim de iniciar o sistema imunológico adaptativo.1
Para completar, depois que uma infecção é combatida, algumas células auxiliares se transformam em células T de memória. Elas podem "lembrar" quais germes foram derrotados e estão prontas para ativar rapidamente o sistema imunológico adaptativo se houver mais uma infecção.1
Já os linfócitos B, também produzidos na medula óssea, são ativados pelas células T auxiliares, produzindo rapidamente grandes quantidades de anticorpos.1,2
Esses anticorpos são compostos de proteínas e açúcares que circulam na corrente sanguínea criados pelo sistema imunológico para combater germes e substâncias estranhas. Eles neutralizam os germes e ativam outras células do sistema imunológico e proteínas que auxiliam na resposta do sistema imunológico.1
Esses linfócitos também contribuem para a formação da memória do sistema imune adaptativo.1
A imunidade inata é aquela proteção mais geral e já nascemos com ela.4
Já a imunidade adaptativa é adquirida ao longo da vida4, por meio de uma imunidade ativa ou de uma imunidade passiva2. Vamos entender o que isso significa:
Agora que você já sabe quais são os tipos de imunidade, divisões principais e como funciona seu exército de defesa, entenda como fortalecer o sistema imune para se proteger.
Você pode reforçar o seu sistema imunológico adotando algumas estratégias importantes de autocuidado.6 Algumas dicas são:
Invista em uma alimentação que inclua frutas e vegetais, proteínas magras, grãos integrais e produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura. Por outro lado, nada de exageros em gordura saturadas, sal ou açúcar adicionado.6
A alimentação adequada é importante para "abastecer" o sistema imunológico de nutrientes e vitaminas essenciais. É como ressalta um artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Imunologia:7
"Para que as diversas células do sistema imunológico funcionem de maneira adequada, é necessário que nutrientes apropriados (como glicose, aminoácidos e ácidos graxos) sejam ingeridos na quantidade e qualidade corretas pelo indivíduo. É fácil então imaginar que a má alimentação pode perturbar o equilíbrio corpóreo".7
Portanto, capriche na alimentação e veja ainda quais vitaminas e alimentos ajudam a aumentar a imunidade.
O excesso de peso pode afetar diversas funções do seu corpo. E já é sabido que a obesidade está relacionada, inclusive, a prejuízos nas funções imunológicas e pode até diminuir a eficácia de determinadas vacinas, como as da gripe, hepatite B e tétano.6
Seguir uma rotina de exercícios ideal para a sua idade e condicionamento só traz benefícios, entre melhorar a imunidade.6 Portanto, deixe o sedentarismo de lado!
O estresse, ainda mais se torna crônico, traz sérios problemas para a saúde. Um deles é suprimir o sistema imunológico, fazendo com que fique mais difícil se recuperar de uma doença.8
Se estiver estressado, busque maneiras de aliviar essa sensação ruim. Pesquisas indicam que atividades como ioga e outros exercícios de relaxamento não apenas ajudam a reduzir o estresse como também contribuem para o sistema imunológico.8
Pesquisas também indicam que a falta de sono pode afetar negativamente diversas partes do nosso sistema imunológico.6
É durante o sono que o sistema imune se recupera. Quando estamos acordados, nosso organismo usa energia para as mais diversas tarefas da rotina. Entretanto, quando dormimos, a energia pode ser direcionada para outras funções do organismo, como o metabolismo do sistema imune.9
Por fim, pare de fumar e maneire no consumo de álcool. Enquanto, com o tempo, o consumo excessivo de álcool pode enfraquecer o sistema imunológico, fumar aumenta as chances de desenvolver uma série de problemas, incluindo os do sistema imune, como artrite reumatoide.6
Tudo anotado sobre os tipos de imunidade e como cuidar bem desse sistema de defesa do organismo. E se algum momento surgir alguma dúvida ou você não se sentir bem, procure um médico. Ele pode propor ajustes na dieta para que você obtenha as vitaminas essenciais, por exemplo, ou mesmo sugerir, quando necessário, uma suplementação.6
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